terça-feira, 21 de julho de 2009

Qual o Propósito da Vida?

Qual o sentido de Deus para a nossa vida?

Eclesiastes 1:17; 2:12

1:17: Assim, procurei descobrir o que é o conhecimento e a sabedoria, o que é a tolice e a falta de juízo. Mas descobri que isso é o mesmo que correr atrás do vento.

2:12: Então comecei a pensar no que é ser sábio e no que é ser tolo ou sem juízo. Por exemplo: será que um rei pode fazer alguma coisa que seja nova? Não! Só pode fazer o que fizeram os reis que reinaram antes dele.

 

A psicologia vem tentando encontrar uma resposta. Vejamos o que disseram alguns pensadores:

Para Sigmund Freud: prazer

Para Aldred Adler: poder

Para Viktor Frakl: sentido interior

 

Na palavra de Deus esse é um tema importantíssimo, tanto que tem um livro escrito por Salomão, Eclesiastes, dedicado  ele.

 

Salomão prestando atenção na maneira como as pessoas estavam vivendo coloca uma série de hipóteses e discorre sobre elas.

Alguns entendem que o significado da vida é o trabalho e vivem para o trabalho.

Salomão falando a respeito do trabalho aponta-nos que o trabalho não pode ser o único sentido, pois está pautado na competição e essa concorrência não significa nada por faltar sentido eterno. Hoje você ganha destaque e amanhã é demitido.

Tem gente que não consegue nem dormir pensando no trabalho.

E se o trabalho for o sentido da vida, convém ressaltar que ao fim da vida nada se leva e então podemos concluir que o trabalho não preenche a alma.

Salomão aponta que o sentido da vida poderia está no conhecimento. Se pudéssemos   saber mais entenderíamos. Vários filósofos vão dizer que o sentido está na educação, mas vamos descobrir que não é exatamente isso. Salomão dirá que a busca do conhecimento também não é o único, como não o é o trabalho. No entanto, por mais sábios que sejamos, por mais que aprendamos, não sabermos tudo.

Um pedaço de uma pizza chama-se ciência, cerca de 25%. O restante - 75% chama-se fé. Conhecimento não pode ser o significado da vida, porquanto por mais que eu saiba, saberei que não sei tudo. Esse então não é o único sentido da vida.

Outra questão é que conhecimento não resolve o significado da vida, pois diante da morte pouco importa se é sábio ou tolo, pois ambos vão morrer.

Salomão diria que coisa maluca, corremos tanto e ao final tolo e sábio vão para a sepultura. Deve haver algo maior.

Toda sabedoria humana é mera arrogância do homem, pois qualquer coisa que venhamos a buscar para dar sentido à vida e que não transcenda a própria vida não é significativo.

 

Salomão diria que sendo assim melhor é aproveitar a vida, pois ao final nada será diferente ao tolo e ao sábio.

Mas, assim escreve o capitulo 2 versos 1, 10 e 11:

Então resolvi me divertir e gozar os prazeres da vida. Mas descobri que isso também é ilusão.

Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo nenhum tipo de prazer. Eu me sentia feliz com o meu trabalho, e essa era a minha recompensa.

Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito. Era como se eu estivesse correndo atrás do vento.

 

 

 

Salomão dirá que quando colocamos o prazer da vida nas coisas passageira da vida, virá um grande vazio, pois todo o desfrute não preenche o vazio da alma. Salomão está nos dizendo que não funciona, pois somos insaciáveis e a cada prazer precisamos acrescentar algo mais.

 

A palavra de Deus nos diz que o prazer da vida não preenche nossa alma. No entanto na busca do prazer, curtir a vida, acabamos nos frustrando. Por exemplo, há quem esteja buscando em coisas fúteis como os prazeres da carne, o sentido da vida. Há quem esteja buscando o sentido da vida nas drogas. Tudo isso não responderá ao sentido da vida, pois sabemos qual o resultado disso.

Precisamos transcendência, o que só Jesus pode dar.

Há quem deposita no dinheiro o sentido da vida. Vejamos o que Salomão diz a respeito disso:

Eclesiastes 5:10

Quem ama o dinheiro nunca ficará satisfeito; quem tem a ambição de ficar rico nunca terá tudo o que quer. Isso também é ilusão.

 

O dinheiro nunca satisfaz e por isso não preenche o coração; depois ao se ter dinheiro, não faltará quem queira gasta-lo e por isso estaremos sempre o defendendo e na busca da proteção do dinheiro perdemos a tranqüilidade, há até quem entra em depressão ou mesmo se mata diante de uma grande perda de dinheiro por uma crise financeira ou outra coisa parecida, nem dorme por causa do dinheiro;

 

 

Compare as Traduções


Almeida Revista e Atualizada.

Almeida Revista e Corrigida.

Nova Tradução da Linguagem de Hoje.


CAPÍTULO 1


  1.1   Palavra do Pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém:

  1.1   Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém:

  1.1   São estas as palavras do Sábio, que era filho de Davi e rei em Jerusalém.

  1.2   Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
  1.2   Vaidade de vaidades! -- diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade.
  1.2   É ilusão, é ilusão, diz o Sábio. Tudo é ilusão.

  1.3   Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
  1.3   Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?
  1.3   A gente gasta a vida trabalhando, se esforçando e afinal que vantagem leva em tudo isso?

  1.4   Geração vai e geração vem; mas a terra permanece para sempre.
  1.4   Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
  1.4   Pessoas nascem, pessoas morrem, mas o mundo continua sempre o mesmo.

  1.5   Levanta-se o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, onde nasce de novo.
  1.5   E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu.
  1.5   O sol continua a nascer, e a se pôr, e volta ao seu lugar para começar tudo outra vez.

  1.6   O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; volve-se, e revolve-se, na sua carreira, e retorna aos seus circuitos.
  1.6   O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos.
  1.6   O vento sopra para o sul, depois para o norte, dá voltas e mais voltas e acaba no mesmo lugar.

  1.7   Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr.
  1.7   Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir.
  1.7   Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez.

  1.8   Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem se enchem os ouvidos de ouvir.
  1.8   Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.
  1.8   Todas as coisas levam a gente ao cansaço — um cansaço tão grande, que nem dá para contar. Os nossos olhos não se cansam de ver, nem os nossos ouvidos, de ouvir.

  1.9   O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol.
  1.9   O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol.
  1.9   O que aconteceu antes vai acontecer outra vez. O que foi feito antes será feito novamente. Não há nada de novo neste mundo.

  1.10   Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós.

  1.10   Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.

  1.10   Será que existe alguma coisa de que a gente possa dizer: "Veja! Isto nunca aconteceu no mundo"? Não! Tudo já aconteceu antes, bem antes de nós nascermos.

  1.11   Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas.
  1.11   Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois.
  1.11   Ninguém lembra do que aconteceu no passado; quem vier depois das coisas que vão acontecer no futuro também não vai lembrar delas.

  1.12   Eu, o Pregador, venho sendo rei de Israel, em Jerusalém.
  1.12   Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
  1.12   Eu, o Sábio, fui rei de Israel, em Jerusalém.

  1.13   Apliquei o coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; este enfadonho trabalho impôs Deus aos filhos dos homens, para nele os afligir.
  1.13   E apliquei o meu coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
  1.13   E resolvi examinar e estudar tudo o que se faz neste mundo. Que serviço cansativo é este que Deus nos deu!

  1.14   Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento.
  1.14   Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
  1.14   Eu tenho visto tudo o que se faz neste mundo e digo: tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento.

  1.15   Aquilo que é torto não se pode endireitar; e o que falta não se pode calcular.
  1.15   Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não pode ser calculado.
  1.15   Ninguém pode endireitar o que é torto, nem fazer contas quando faltam os números.

  1.16   Disse comigo: eis que me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que antes de mim existiram em Jerusalém; com efeito, o meu coração tem tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento.
  1.16   Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência.
  1.16   E pensei assim: "Eu me tornei um grande homem, muito mais sábio do que todos os que governaram Jerusalém antes de mim. Eu realmente sei o que é a sabedoria e o que é o conhecimento."

  1.17   Apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a saber o que é loucura e o que é estultícia; e vim a saber que também isto é correr atrás do vento.
  1.17   E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito.
  1.17   Assim, procurei descobrir o que é o conhecimento e a sabedoria, o que é a tolice e a falta de juízo. Mas descobri que isso é o mesmo que correr atrás do vento.

  1.18   Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza.

  1.18   Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho.

  1.18   Quanto mais sábia é uma pessoa, mais aborrecimentos ela tem; e, quanto mais sabe, mais sofre.

 

CAPÍTULO 2

 

  2.1   Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade.

  2.1   Disse eu no meu coração: Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.
  2.1   Então resolvi me divertir e gozar os prazeres da vida. Mas descobri que isso também é ilusão.

  2.2   Do riso disse: é loucura; e da alegria: de que serve?
  2.2   Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?
  2.2   Cheguei à conclusão de que o riso é tolice e de que o prazer não serve para nada.

  2.3   Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida.
  2.3   Busquei no meu coração como me daria ao vinho (regendo, porém, o meu coração com sabedoria) e como reteria a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.
  2.3   Procurei ainda descobrir qual a melhor maneira de viver e então resolvi me alegrar com vinho e me divertir. Pensei que talvez fosse essa a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a sua curta vida aqui na terra.

  2.4   Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
  2.4   Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
  2.4   Realizei grandes coisas. Construí casas para mim e fiz plantações de uvas.

  2.5   Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie.
  2.5   Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto.
  2.5   Plantei jardins e pomares, com todos os tipos de árvores frutíferas.

  2.6   Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
  2.6   Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
  2.6   Também construí açudes para regar as plantações.

  2.7   Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa; também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém.
  2.7   Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém.
  2.7   Comprei muitos escravos e além desses tive outros, nascidos na minha casa. Tive mais gado e mais ovelhas do que todas as pessoas que moraram em Jerusalém antes de mim.

  2.8   Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.
  2.8   Amontoei também para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte.
  2.8   Também ajuntei para mim prata e ouro dos tesouros dos reis e das terras que governei. Homens e mulheres cantaram para me divertir, e tive todas as mulheres que um homem pode desejar.

  2.9   Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
  2.9   E engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
  2.9   Sim! Fui grande. Fui mais rico do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou sabedoria.

  2.10   Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas.

  2.10   E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.

  2.10   Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo nenhum tipo de prazer. Eu me sentia feliz com o meu trabalho, e essa era a minha recompensa.

  2.11   Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.
  2.11   E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
  2.11   Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito. Era como se eu estivesse correndo atrás do vento.

  2.12   Então, passei a considerar a sabedoria, e a loucura, e a estultícia. Que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
  2.12   Então, passei à contemplação da sabedoria, e dos desvarios, e da doidice; porque que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
  2.12   Então comecei a pensar no que é ser sábio e no que é ser tolo ou sem juízo. Por exemplo: será que um rei pode fazer alguma coisa que seja nova? Não! Só pode fazer o que fizeram os reis que reinaram antes dele.

  2.13   Então, vi que a sabedoria é mais proveitosa do que a estultícia, quanto a luz traz mais proveito do que as trevas.
  2.13   Então, vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
  2.13   E cheguei à conclusão de que a sabedoria é melhor do que a tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão.

  2.14   Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o estulto anda em trevas; contudo, entendi que o mesmo lhes sucede a ambos.
  2.14   Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; também, então, entendi eu que o mesmo lhes sucede a todos.
  2.14   Os sábios podem ver para onde estão indo, mas os tolos andam na escuridão. Porém eu sei que o mesmo que acontece com os sábios acontece também com os tolos.

  2.15   Pelo que disse eu comigo: como acontece ao estulto, assim me sucede a mim; por que, pois, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse a mim mesmo que também isso era vaidade.
  2.15   Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que, então, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse no meu coração que também isso era vaidade.
  2.15   Aí eu pensei assim: "O que acontece com os tolos vai acontecer comigo também. Então, o que é que eu ganhei sendo tão sábio?" E respondi: "Não ganhei nada!"

  2.16   Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto!
  2.16   Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!
  2.16   Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém lembra dos tolos. No futuro todos nós seremos esquecidos. Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos.

  2.17   Pelo que aborreci a vida, pois me foi penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento.
  2.17   Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
  2.17   Por isso, a vida começou a não valer nada para mim; ela só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão; eu apenas havia corrido atrás do vento.

  2.18   Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim.
  2.18   Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim.
  2.18   Tudo o que eu tinha e que havia conseguido com o meu trabalho não valia nada para mim. Sabia que teria de deixar tudo para o rei que ficasse no meu lugar.

  2.19   E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade.
  2.19   E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
  2.19   E ele poderia ser um sábio ou um tolo — quem é que sabe? No entanto, ele seria o dono de todas as coisas que eu consegui com o meu trabalho e ficaria com tudo o que a minha sabedoria me deu neste mundo. Tudo é ilusão.

  2.20   Então, me empenhei por que o coração se desesperasse de todo trabalho com que me afadigara debaixo do sol.
  2.20   Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do sol.
  2.20   Então eu me arrependi de ter trabalhado tanto e fiquei desesperado por causa disso.

  2.21   Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e destreza; contudo, deixará o seu ganho como porção a quem por ele não se esforçou; também isto é vaidade e grande mal.
  2.21   Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado.
  2.21   A gente trabalha com toda a sabedoria, conhecimento e inteligência para conseguir alguma coisa e depois tem de deixar tudo para alguém que não fez nada para merecer aquilo. Isso também é ilusão e não está certo!

  2.22   Pois que tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
  2.22   Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
  2.22   Nós trabalhamos e nos preocupamos a vida toda e o que é que ganhamos com isso?

  2.23   Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho, desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade.
  2.23   Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.
  2.23   Tudo o que fazemos na vida não nos traz nada, a não ser preocupações e desgostos. Não podemos descansar, nem de noite. É tudo ilusão.

  2.24   Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus,
  2.24   Não é, pois, bom para o homem que coma e beba e que faça gozar a sua alma do bem do seu trabalho? Isso também eu vi que vem da mão de Deus.
  2.24   A melhor coisa que alguém pode fazer é comer e beber e se divertir com o dinheiro que ganhou. No entanto, compreendi que mesmo essas coisas vêm de Deus.

  2.25   pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se?
  2.25   (Porque quem pode comer ou quem pode gozar melhor do que eu?)
  2.25   Sem Deus, como teríamos o que comer ou com que nos divertir?

  2.26   Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.
  2.26   Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face. Também isso é vaidade e aflição de espírito.
  2.26   Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade às pessoas de quem ele gosta. Mas Deus faz com que os maus trabalhem, economizem e ajuntem a fim de que a riqueza deles seja dada às pessoas de quem ele gosta mais. Tudo é ilusão. É tudo como co
rrer atrás do vento.

 
fonte (Dia-a-dia com Deus)

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