terça-feira, 23 de setembro de 2014

Deus dá aos que confiam nele aquilo de que necessitam

“Certa mulher, que era viúva de um dos membros de um grupo de profetas, foi falar com Eliseu e disse: — O meu marido morreu. Como o senhor sabe, ele era um homem que temia a Deus, o SENHOR. Mas agora um homem a quem ele devia dinheiro veio para levar os meus dois filhos a fim de serem escravos, como pagamento da dívida. Eliseu perguntou: — O que posso fazer por você? Diga! O que é que você tem em casa? — Não tenho nada, a não ser um jarro pequeno de azeite! — respondeu a mulher. Eliseu disse: — Vá pedir que os seus vizinhos lhe emprestem muitas vasilhas vazias. Depois você e os seus filhos entrem em casa, fechem a porta e comecem a derramar azeite nas vasilhas. E vão pondo de lado as que forem ficando cheias. Então a mulher foi para casa com os filhos, fechou a porta, pegou o pequeno jarro de azeite e começou a derramar o azeite nas vasilhas, conforme os seus filhos iam trazendo. Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela perguntou se havia mais alguma. — Essa foi a última! — respondeu um dos filhos. Então o azeite parou de correr. Ela foi e contou ao profeta Eliseu. Aí ele disse: — Venda o azeite e pague todas as suas dívidas. Ainda vai sobrar dinheiro para você e os seus filhos irem vivendo..” 2Reis 4: 1–7.

Quando somos acometidos por uma dificuldade ou uma necessidade, seja ela financeira, de saúde ou emocional, de imediato tomamos algumas providências. Se faltar dinheiro, corremos a um banco ou uma financeira, ou mesmo a um familiar, para emprestar o montante que falta. Se alguém ficar doente na família, logo procuramos um hospital ou um médico para que tenhamos um bom atendimento. Se o problema for emocional, vamos à busca de um amigo que nos ouça e nos ofereça algum conforto.
            De maneira geral confiamos à solução dos nossos problemas a nós mesmos, à nossa capacidade de resolver sozinhos qualquer dificuldade que apareça. Nossa falta de contato com Deus – o pecado – nos faz crer que somos autossuficientes, que nossa inteligência, nossas potencialidades e qualidades são plenamente suficientes para resolver todo e qualquer problema que aparecer. E se não conseguirmos sozinhos, então recorremos à outra pessoa que tenha conhecimentos técnicos e científicos, ou mesmo boa vontade, de forma que possa nos ajudar a enfrentar e resolver a situação problemática em que nos encontramos.
            O advento da tecnologia, da informação e da ciência ainda reforçou esse hábito de deixar de lado a confiança em Deus para resolver nossos problemas e apostar todas as fichas na técnica, isto é, em nosso próprio entendimento.
            É claro que foi Deus quem nos deu a possibilidade de produzir o conhecimento e a ciência, porém Ele nos adverte que não devemos fazer do nosso entendimento um deus ao qual confiamos nossa vida. Assim como a viúva da leitura (acima) confiou integralmente na palavra de Deus dita por meio de Eliseu e foi suprida em sua necessidade, também nós devemos em primeiro lugar confiar em oração todas as nossas necessidades às mãos de Deus e depois agir conforme a sabedoria que o próprio Deus nos dá.

Provérbios 3: 5 “Confie no SENHOR de todo o coração e não se apoie na sua própria inteligência.”

Retirado do livro Presente Diário - RTM 

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